Turismos Rurais e Hotéis

Castelo de Barbacena vai ser transformado no novo hotel de charme de Elvas

Vai ser o primeiro negócio no setor da hotelaria do grupo Chaves do Areeiro. O empreendimento terá 12 quartos e um restaurante.
Vai ser um hotel.

Com uma história que remonta a mais de oitocentos anos, o Castelo de Barbacena, localizado em Elvas, será reabilitado e transformado na primeira unidade hoteleira do Chaves do Areeiro. O investimento será a estreia da empresa, que tem oferecido soluções e sistemas de segurança desde 1956, no setor da hotelaria, avança o jornal “Público”.

O montante investido deverá rondar os quatro milhões de euros, e as obras de reabilitação estão previstas para arrancar já em maio. Paulo Luz, o proprietário do grupo, calcula que o projeto fique concluído dentro de dois anos.

“Gostei da ideia de adquirir o castelo e do projeto”, afirmou o empresário, que comprou o monumento a um proprietário privado no final do ano passado. Esta fortificação, cuja construção remonta ao século XVIII, será convertida num hotel de charme, com 12 quartos e capacidade para receber até 24 hóspedes.

Além disso, o empreendimento contará com um “restaurante aberto todos os dias da semana” e acessível ao público em geral, bem como um spa. Este projeto, que deverá gerar seis postos de trabalho, já obteve pareceres favoráveis da Câmara Municipal de Elvas e do Ministério da Cultura.

“É uma mais-valia para o concelho de Elvas, também para complementar a oferta turística que o município tem para oferecer”, salienta o presidente da autarquia, José Rondão Almeida, citado pelo “Público”.

Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1967, o Castelo de Barbacena começou a ser edificado durante o reinado de D. Afonso III, em 1252. Devido à sua localização próxima da fronteira com Espanha, a fortificação e a região sempre foram alvo de ataques, especialmente durante a Guerra da Restauração.

Após várias invasões castelhanas e reabilitações ao longo dos anos, o castelo foi adquirido em 2005 pelo fadista Mico da Câmara Pereira, noticiou “Jornal de Notícias” na altura. O cantor tinha como objetivo transformar o espaço num local de lazer para promover espetáculos e eventos, como casamentos e festas temáticas. O projeto, contudo, não chegou a avançar.

Em 2014, o proprietário declarou insolvência e o monumento foi colocado à venda por 129 mil euros. A estrutura mantém ainda uma planta retangular, com preservação das paredes e da entrada principal, além de vestígios de um portal mais antigo, em arco redondo.

O castelo.

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