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Turismos Rurais e Hotéis

Com piscina ou vista para o rio: 10 hotéis que abriram em Lisboa nos últimos meses

Desde quartos inspirados em filmes a empreendimentos de cinco estrelas que oferecem uma experiência sensorial intensa. Há cada vez mais oferta hoteleira na capital.

Seja verão ou inverno, Portugal continua a atrair muitos turistas. Nos últimos meses, foi eleito um dos destinos preferidos para umas férias de luxo e reconhecido como o país mais acolhedor para a comunidade LGBTQIA+.

A verdade é que o setor do turismo não mostra sinais de abrandamento e o nosso País já se tornou o segundo maior da União Europeia com maior aumento da oferta turística, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Há cada vez mais hotéis a abrirem de norte a sul — e em Lisboa a tendência mantem-se. 

Considerado o melhor destino citadino da Europa nos World Travel Awards de 2024, a capital é cada vez mais procurada — e o que não faltam são locais para pernoitar. Depois dos 20 hotéis inaugurados o ano passado, a cidade continua a ser local de eleição para vários grupos hoteleiros nacionais e internacionais.

É o caso do JAM Lisboa, que marcou a estreia do Nelson Group fora da Bélgica. A marca decidiu apostar em Portugal por ser um “paraíso do turismo” e ergueram a primeira unidade hoteleira de construção passiva no País. A ideia nasceu de um coletivo de artistas portugueses e belgas, que se propuseram a criar um empreendimento moderno que combinasse arte, inovação e sustentabilidade.

O grupo adquiriu o edifício por volta de 2014, quando já estava abandonado e sem qualquer uso, após ter sido morada de vários escritórios e de ter “estado ligado a alguns ministérios”. “Acabou por ficar parado no tempo e viram nisto uma oportunidade, até porque é um prédio com posicionamento e localização fantástica”, explicou à NiT João Flisa, diretor-geral do hotel.

Toda a abordagem foi baseada em princípios de eficiência energética e sustentabilidade, incluindo a decoração. “Junta o melhor dos dois mundos na capital portuguesa. A arte de conviver aliada ao turismo sustentável e, acima de tudo, consciente”, sublinha.

Com sete pisos, o JAM Lisboa dispõe de 100 quartos, um restaurante e um rooftop no último piso, aberta ao público, com uma “relaxing pool”, uma pequena piscina “que dá algum conforto ao local”, com uma vista fantástica sobre o rio.

Outro hotel que se juntou à oferta hoteleira de Lisboa foi o Art Legacy, descrito como uma “obra-prima arquitetónica e cultural”. Instalado num edifício centenário, numa das artérias mais emblemáticas da capital — a Rua do Ouro —, o novo cinco estrelas da cidade (e o primeiro do AT Group) nasceu num prédio de 1918, que outrora pertenceu à Companhia de Seguros Sagres. 

Tal como o nome sugere, a arte está bem presente em todos os espaços da unidade hoteleira, muito por culpa do arquiteto responsável por dar uma nova vida ao edifício, Luís Rebelo de Andrade. Rapidamente concluiu que, se a fachada devia manter o estilo clássico, quase parisiense, os interiores teriam de ser o oposto: surpreendentes e arrojados.

“É o único hotel do mundo totalmente decorado com peças Moooi. Temos arte no lobby, no restaurante e nos quartos”, adianta o diretor-geral Carlos Faustino. Das 53 unidades de alojamento, sete são suites. A Art Legacy Royal Room (situada no sexto e último piso) é a principal, com um terraço com quase 20 metros quadrados e vista para a Baixa, para o rio e para o castelo.

Tal como nestes dois exemplos, várias unidades hoteleiras recuperaram edifícios abandonados na capital.

Carregue na galeria para conhecer os novos hotéis que chegaram à cidade nos últimos meses. 

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