Um casal de zebras (chamam-se Louis e Lilou), veados, cavalos, gansos, cisnes e mais de 120 variedades de espécies de patos. “É a coleção do meu pai”, explica à NiT Filipe Ferreira, gestor do novo turismo rural do País, Quintãs Farm Houses, em Arouca, que fica a uma hora de carro do Porto. “Não há jaulas, estão todos em ambiente livre. Os hóspedes podem conviver com os animais e com o tratador, entrar no recinto, fazer-lhes festas e alimentá-los.”
É assim na Quintãs Farm Houses. Inaugurada no início de outubro, o espaço pertence a Jorge Ferreira, pai de Filipe Ferreira. Pensado de raiz pela família, foram eles que tiveram a ideia de pegar no conceito dos espigueiros e transportá-los para um turismo rural.
O resultado são duas penthouses e um apartamento T1, todos com capacidade máxima para quatro pessoas e totalmente equipadas com kitchenette. Lá fora há um tanque de pedra para combater o calor e uma área lounge onde os hóspedes podem comer os doces conventuais ou a fruta do pomar que é entregue num cabaz no check-in.
“Esta era uma quinta que tínhamos há dez anos. Há dois adquirimos o terreno ao lado, que nos permitiu expandir e desenvolver este projeto. Foi tudo feito de raiz: os espigueiros gigantes foram pensados e idealizados por nós. Queríamos algo diferente.”
Filipe Ferreira tem 25 anos e é gestor hoteleiro. O primeiro espaço abriu-o em 2015 no Porto, quando a família adquiriu um edifício. Ficam assim com o Casas do Rivoli, a 200 metros do Mercado do Bolhão, que atualmente tem 9,3 em 10 na Booking. Dois anos depois, foi a vez da Quintãs Farm Houses.
há um tanque de pedra para combater o calor e um lounge onde os hóspedes podem comer a fruta do pomar entregue num cabaz no check-in
O projeto arquitetónico ficou a cargo de um arquiteto de Arouca, Júlio Caseiro, em conjugação com os proprietários. Já a decoração foi um projeto de Filipe Ferreira e da mãe, Aurora Dolgner.
“Apostámos numa decoração simples, mas ao mesmo tempo com algum detalhe, de forma a adequar-se àquele tipo de ambiente.”
O tipo de ambiente é, claro, os dois espigueiros. Num deles fica um penthouse no andar de cima, por baixa a área lounge exterior; no outro há mais uma penthouse no andar de cima e o apartamento T1 no rés do chão. À chegada os hóspedes recebem um cabaz com doces conventuais de Arouca — vão alternando, mas podem ser Melindres, Castanhas Doces ou Bolas de São Bernardo —, bem como fruta da época da quinta.
“Temos um pomar gigante. Os hóspedes podem usar as laranjas, por exemplo, para fazer um sumo natural. É uma experiência diferente.”
Durante a semana as penthouses custam 140€, aos fins de semana são 160€. Já o apartamento no rés do chão tem o custo de, respetivamente, 120 e 140€. Uma pessoa extra no sofá-cama custa 20€.
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