Turismos rurais e hotéis

Peach: a bola que pode ser um restaurante incrível ou uma suite a flutuar no rio

Depois do sucesso da bola restaurante em Leça da Palmeira, agora o conceito chega a Matosinhos para depois ser internacionalizado.

Foto de Elisa Simões

Leça da Palmeira foi o primeiro local onde o projeto foi apresentado. Existe desde 28 de julho de 2016 e é uma bola elevada a cinco metros de altura, que no seu interior é uma acolhedora sala de jantar com vista para o mar. É uma divisão exclusiva que faz parte do Ammar, um projeto de Matilde Amil Silva. Mas o conceito apresentado neste restaurante (ideal para jantares privados, até sete pessoas), não vai ficar por aqui.

A promessa é feita por Amélia Amil, mãe da proprietária do espaço em Leça da Palmeira, e responsável pela parte criativa deste conceito. Com a primeira Peach, é este o nome da bola, foi possível testar as temperaturas e o nível de fixação da bola para agora o conceito ser internacionalizado e focado no turismo.

Para este ano estão já em produção duas novas estruturas: duas suites com uma casa de banho com duche, um quarto de casal e uma cama para criança. Um irá para Matosinhos: “A ideia é que fiquem num sítio estratégico para que possa ser visitado por todos. A Casa da Arquitetura de Matosinhos é uma das hipóteses em cima da mesa para este Showroom”, revela Amélia Amil. 

A outra Peach “vai até Paris, para a feira de Hotelaria a decorrer em 2018”. O objetivo é que se avancem com o máximo de projetos, porém com algum nível de seleção: “Não pretendemos aceitar uma encomenda única de 500 casas, não é o que queremos”, refere a responsável. A grande novidade é que a estrutura estará sempre dependente do segmento onde será implementado cada um dos produtos: cada aplicação será diferente, feita à medida do cliente pelo que “nunca haverá uma repetição da mesma coisa”.

A ideia para as Peach surgiu quando Paulo Sobreira, arquiteto de 36 anos, se apercebeu que alguns dos seus clientes que tinham hotéis em Paris “pretendiam aumentar a área para os hóspedes, mas não podiam ter mais construção no espaço”. Com estes módulos é possível aumentar a oferta do número de quartos sem as burocracias das licenças de construção. Mas, e apesar de a hotelaria ser um dos pontos-chave, Amélia refere que as Peach também são para pessoas com terrenos que queiram potenciar uma espécie de turismo.

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