Entre a Régua e o Pinhão, na margem direita do rio Douro, encontra-se uma das mais antigas quintas vinhateiras da região. Na Quinta do Crasto, uma propriedade com cerca de 130 hectares, onde só 70 são ocupados por vinhas, vai ser construído um boutique hotel, villas com piscina, uma sala de provas, uma nova loja e um restaurante panorâmico com vista para os socalcos e o rio. O investimento será na ordem dos cinco milhões e as obras estão previstas arrancar no início de 2025, revela o “ECO”.
A quinta já tinha um pequeno enoturismo com uma piscina com assinatura do arquiteto Souto de Moura. Agora o objetivo passa por alagar a oferta para conseguir receber ainda mais visitantes e responder à procura. Em 2023, a propriedade recebeu mais de 10 mil de visitantes provenientes sobretudo do Brasil e dos EUA, mas também da Ásia.
“Atualmente, o nosso enoturismo funciona com visitas, provas, almoços ou jantares com marcação prévia num espaço junto à piscina desenhada por Souto Moura”, refere o administrador Tomás Roquette. Após as obras, as instalações funcionarão exclusivamente para hóspedes.
O projeto está pronto e as obras vão arrancar em breve. O objetivo será transformar alguns edifícios antigos em unidades de alojamento independentes. O investimento prevê a criação de 20 quartos, uma loja maior, uma sala de provas, um wine bar e um restaurante com vista para o Douro e para algumas vinhas. Tudo para atrair um maior número de turistas e promover a região e os produtos da mesma.
A Quinta do Castro tem ganho prémios internacionais, que projeta o empreendimento a nível internacional. Em 2023 e pelo quinto ano consecutivo, destacou-se no Top 50 do World’s Best Vineyards, ocupando a 15.ª posição do ranking mundial.