Turismos Rurais e Hotéis

Quinta do Vallado reforça aposta no enoturismo com projeto de Souto Moura

Expansão da capacidade hoteleira de uma das propriedades mais antigas da região representa um investimento de 5,7 milhões.
Hotel tem várias estruturas na quinta do Douro.

Situada nas margens do rio Corgo, perto do Peso da Régua, a Quinta do Vallado foi fundada em 1716. Durante séculos, a propriedade dedicou-se exclusivamente à produção de vinhos, mas posteriormente foi determinado que se deveria diversificar, apostando no turismo. Agora, o hotel vínico — um dos ícones da quinta — está prestes a ser ampliado, aumentando a sua capacidade para 27 quartos e adicionando um novo spa, com a conclusão das obras prevista para 2027.

Para a expansão da unidade hoteleira, foram alocados 5,7 milhões de euros, conforme indicado por João Ferreira, presidente executivo e do conselho de administração, em declarações ao “Expresso”.

Atualmente, a Quinta do Vallado Douro Wine Hotel conta com um total de 19 quartos, aos quais se juntarão mais oito. Além das duas piscinas e do jacuzzi já existentes, o projeto incluirá também um spa, que resultará da reabilitação de um antigo armazém da Quinta do Cotto, sendo dirigido pelo arquitecto Souto Moura.

“A arquitetura é uma vantagem competitiva muito importante nos projetos de enoturismo, leva mais pessoas a interessarem-se pela herdade”, salienta o gestor da propriedade, João Álvares Ribeiro. 

Adicionalmente, a administração está a considerar a aquisição de duas outras quintas, uma no Douro e outra no Alentejo. O negócio, avaliado em 14 milhões de euros, tem em vista o “crescimento na área dos vinhos e do enoturismo”.

A propriedade tem raízes na família da famosa produtora de vinhos Antónia Ferreira e continua a ser mantida pelos seus descendentes. Em 2023, a estrutura acionista passou a contar com a Teak Capital, de Carlos Moreira da Silva, que adquiriu 50 por cento da empresa.

Durante cerca de dois séculos, a principal atividade da Quinta do Vallado foi a produção de vinhos do Porto que, mais tarde, seriam comercializados pela empresa familiar: a Casa Ferreira.

Em 2005, a antiga Casa Tradicional, que remonta ao século XVIII, transformou-se em alojamento, com uma ampliação da oferta em 2012 através da construção de um novo edifício e outras melhorias subsequentes.

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