Amadeu José dos Santos nasceu em Lisboa e foi criado na Nazaré, onde começou a surfar quando ainda era miúdo. De imediato surgiu o seu amor pelo mar, uma paixão que dura até hoje. Voltou a Lisboa, onde se formou como advogado e criou um escritório, que já tem 25 anos.
Há cerca de uma década começou a desenvolver projetos a partir da reconstrução de antigos espaços e sempre com a tónica do desenvolvimento sustentável. Há dois anos, comprou um espaço na Ericeira, mas foi mais longe: mudou-se para lá e desde então dedica-se a esta unidade, “de todo o coração”.
Terra Lodge é um projeto de autor que nasceu do sonho deste surfista-advogado em partilhar o seu amor pela natureza, pelo mar, pelo sol e pelas pequenas coisas boas da vida, explica à NiT o departamento de comunicação do espaço. O novo turismo de seis casas está localizado em Santo Isidoro, uma típica aldeia rural portuguesa, a 800 metros da Praia de Ribeira D’Ilhas, a reserva natural de surf única na Europa que fica a cinco quilómetros da Ericeira.
Tudo isto está a 30 minutos de Lisboa, o que quer dizer que basta meia hora para sair da cidade e chegar a um vale verde protegido do vento, “abençoado pelo sol”, perto do mar e com uma decoração única.
O projeto começou apenas por uma “casinha”, uma antiga adega. Aos poucos foi aumentando até atingir a dimensão que agora tem, com as casas rústicas e uma cozinha partilhada.
No espaço, pensado e criado por Amadeu, foram utilizadas técnicas de construção antigas e locais, recorrendo quase exclusivamente a materiais nobres como a pedra, a madeira e o ferro, depois utilizados muito próximos de sua forma primária.
“Quase tudo o que existe aqui foi reconstruído, reconvertido ou reutilizado, com inspiração industrial”, explica o proprietário. O objetivo era conseguir uma reconstrução rural contemporânea, confortável e acolhedora.
Respeitando princípios de sustentabilidade (a construção não tem plásticos ou desperdício e vive de reaproveitamento de materiais e reutilização de objetos) e com o original compromisso de desenho e design entre o rústico e o industrial, as ruínas ganharam forma de turismo rural.
Foi projetado para famílias, para amigos, para uma escapadinha próxima da natureza, do descanso, do mar, sem pressas e com direito a um pôr-do-sol incrível.
A unidade de hospedagem é composta por seis casas com capacidade máxima para quatro a seis pessoas cada. Os alojamentos foram reconstruídos no lugar do antigo moinho, curral e armazém agrícola. Cada casa está equipada com televisão, wi-fi, frigobar, microondas e casa de banho privativa.
Os visitantes podem desfrutar de um magnífico pequeno-almoço feito a partir de produtos naturais da horta (no caso das frutas e legumes) ou de produtores locais (incluindo pão de Mafra, geleias e doces regionais).
A cozinha tem um design único e industrial e é de uso comum. Está totalmente equipada e pode ser compartilhada pelos hóspedes.
Finalmente, além do descanso e contacto com a natureza, há várias atividades que pode fazer — a começar, claro, pelo surf. Para os hóspedes mais virados para o lado e práticas espirituais, há um pavilhão, chamado Casa do Buda, feito à imagem de um dojo japonês, onde pode praticar ioga, tai-chi, Pilates ou meditação.
Como detalhes finais, encontra uma horta que estava abandonada e foi agora convertida em horta biológica, dedicada aos mais novos para que possam conhecer os aromas e as cores de frutos e vegetais; uma piscina com vista sobre o vale de Ribeira D’Ilhas; e foram ainda recuperadas duas balizas para incentivar ao convívio entre amigos e filhos.
Os preços por Casa/Dia, em Época Alta, começam nos 169€. Carregue na galeria para conhecer melhor este novo espaço.