A NiT já lhe contou a história da Moleskine e o porquê de, numa geração cada vez mais virada para a tecnologia e as aplicações, esta marca icónica continuar a crescer — e até a expandir o negócio.
Os cadernos negros de capa dura são há muito tempo um acessório obrigatório para milhares de viajantes em todo o mundo, mas a empresa tem apostado na diversificação de produtos. Sempre com algo que remeta para o estilo da marca ma,s ainda assim, novo.
Segundo a “Lonely Planet“, a última coleção da marca italiana, lançada a 17 de junho, dá um novo salto neste campo. A linha chama-se Movers of Experience e inclui quatro mini-coleções com malas e mochilas, além de cadernos urbanos e diários.
A empresa já tinha pequenas carteiras e sacos — aliás, são mais de 700 os acessórios, ou quase gadgets, lançados pela empresa para viajantes e associados ao caderno, incluindo estojos, malas para proteção, cadernos digitais, luzes de leitura LED portáteis, bolsas de prender ao cinto, lapiseiras e canetas mecânicas. Até existem cafés Moleskine em Pequim (China), Hamburgo (Alemanha), Genebra (Suíça) e Milão (Itália).
Agora, as malas. “Esse conjunto de objetos representa uma evolução natural para a Moleskine”, afirma o diretor de marketing Roberto Lobetti Bodoni, citado pela revista de viagens. “Nós sempre fornecemos ferramentas que abraçam e apoiam um estilo de vida criativo e nómada e acreditamos fortemente no poder transformador de viagens ordinárias e extraordinárias.”
A coleção de acessórios foi criada em pouco menos de um ano, desde a conceção até ao produto final, com equipas dedicadas a cada peça. A mochila foi desenhada pelo diretor de criação e é apresentada com uma variedade de materiais e cores para atender diferentes jornadas e usos.
Já a mala de viagem, ou trolley, tem um design a lembrar deliberadamente o icónico caderno preto, com uma linha à frente que simboliza o local onde fica o elástico, nos livros. Tem ainda uma inscrição na alça que diz “viaje mais” e vem em tamanho de cabine e num outro um pouco maior. Custam a partir de 239€.
Finalmente, os novos diários e cadernos incluem um Diário do Viajante com dicas de planeamento de viagem e um calendário de oito anos para metas de viagem de longo prazo. Trazem ainda espaço para registar seis viagens longas ou 20 curtas. As capas são adornadas com imagens de destinos, mapas e transportes.
A empresa já existe há várias décadas e os maiores fãs poderão saber, por exemplo, que o tecido que lhe dá nome não é sequer usado, mas sim um cartão duro impermeável. O que muitos talvez não saibam é que tudo começou com uma viagem à Austrália, em meados da década de 1980. Na altura, o afamado escritor de viagens inglês, Bruce Chatwin, ia para o continente australiano em pesquisa e quis ir bem fornecido do seu instrumento favorito nas suas voltas pelo mundo: os moleskines franceses, considerados historicamente originais, eram em tudo semelhantes aos atuais mas o elástico era o mesmo que as papelarias francesas usavam para amarrar materiais. Pode reler na NiT a história que se seguiu.
Carregue na galeria para conhecer melhor alguns dos novos produtos de viagens da Moleskine.