Um alpinista sobreviveu a uma queda pela encosta de uma das montanhas mais perigosas da Nova Zelândia, este sábado, dia 9 de setembro. O homem aproximava-se do cume do segundo ponto mais alto da Ilha Norte – o monte Taranaki – quando perdeu o equilíbrio e caiu.
Sofreu apenas ferimentos ligeiros, mas o incidente poderia ter terminado em tragédia. “O clima primaveril, que amoleceu o gelo, terá amparado a queda do alpinista. Teve uma sorte excecional por estar vivo” comentou a polícia local à agência de notícias AFP.
Um dos fatores importantes para o seu resgate com vida, foi a rápida resposta de um dos seus colegas do grupo de alpinismo, que se apercebeu do desequilíbrio e pediu imediatamente ajuda. O incidente aconteceu no mesmo local onde outros dois alpinistas perderam a vida em 2021.
Segundo o Conselho de Segurança de Montanha da Nova Zelândia, “o clima, combinado com o terreno complexo e acidentado, cria um ambiente único e muito duro. Um erro pode ser desastroso”; por isso, escalar o Monte Taranaki exige “habilidade e preparação à altura do desafio, devido às temperaturas abaixo de zero graus e ao elevado risco de avalanche”.
A autoridade neozelandesa descreve o Monte Taranaki como uma das “montanhas mais mortais” do país. Com uma altitude de 2 518 metros, apesar de ser um vulcão considerado adormecido, entra em atividade periodicamente. A mais poderosa erupção aconteceu em 1500 e o seu último registo de atividade remonta-nos para 1860. Atualmente, permanece adormecido.
Leia também este artigo da NiT e descubra a história do norte-americano de 93 anos que escalou uma montanha com mais de 2 mil metros, acompanhado do filho e neta.