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As luxuosas villas nas montanhas em pleno deserto onde uma noite custa 8 mil euros

O novo empreendimento turístico Desert Rock Resort, no Mar Vermelho, é a quinta inauguração do Red Sea Project na Arábia Saudita.
É o quinto resort do Red Sea Project.

No coração das montanhas da Arábia Saudita, localiza-se o Desert Rock Resort, uma nova adição ao projeto megalómano do país no Mar Vermelho. O empreendimento, inaugurado a 15 de dezembro de 2024, apresenta uma arquitetura singular que permite aos hóspedes não só pernoitar apenas entre as montanhas, como no seu interior.

O Red Sea Project, desenvolvido pelo Fundo Soberano da Arábia Saudita e apoiado pelo príncipe Mohammed bin Salman, foi lançado em julho de 2017. Este ambicioso empreendimento turístico integra um plano mais abrangente e controverso, o Visão 2030, o projeto abrange uma área de aproximadamente 28 mil quilómetros quadrados, mais de 90 ilhas preservadas e uma linha de costa de 200 quilómetros. O intuito é transformar a costa do Mar Vermelho, na Arábia Saudita, “num destino ultra luxuoso e sustentável”.

Atualmente, já coonta com cinco resorts operacionais, entre os quais se destaca o recém-inaugurado Desert Rock Resort, desenvolvido pela Oppenheim Architecture e situado na costa oeste, no deserto. O empreendimento, com uma área de 30 mil metros quadrados, é composto por 64 unidades de alojamento, incluindo 54 villas e 10 suítes, e chama a atenção pela sua construção única nas falésias do deserto.

As moradias abraçam a arquitetura da natureza, fundindo-se com as montanhas”, descreve o site. “Oferecem uma tranquilidade, serenidade e privacidade inigualáveis, completamente em harmonia com o ambiente natural bruto.” As opções de alojamento são diversificadas, incluindo villas com piscinas privadas e casas suspensas em penhascos, todas com vistas sobre o deserto.

As villas são oferecidas em várias tipologias, como as Wadi Villas e Cliff Hanging Villas, que incluem piscinas, e as Mountain Cave Suites. Já as Mountain Crevice Villas, com um ou dois quartos, são particularmente impressionantes, destacando-se pela sua arquitetura que maximiza a vista panorâmica.

As villas no meio dos penhascos.

O Desert Rock Resort também conta com cinco restaurantes, entre os quais se encontra o Nyra, dirigido pelo chef Osman Sezener, que serve pratos preparados em forno a lenha com ingredientes sazonais. O Mica Bar oferece snacks e cocktails sem álcool, enquanto o Basalt apresenta cozinha indiana acompanhada de música ao vivo. O Wadi Bar e Steakhouse, localizado ao lado da piscina, oferece pratos peruanos com DJ a animar o ambiente, e o Observatory Lounge serve cocktails artesanais e sobremesas gourmet para um final de refeição perfeito.

O resort inclui ainda uma área dedicada ao bem-estar, com um spa composto por cinco salas de tratamento, um hammam privado, um pavilhão de ioga e ioga aéreo, além de um ginásio disponível 24 horas. Para as famílias, existe uma piscina e um kids club, enquanto os mais aventureiros podem participar em atividades como escalada, rapel, caminhadas e passeios de mini quads no deserto.

“A Red Sea Global está empenhada em oferecer luxo que respeita e honra o ambiente natural. Os nossos alojamentos de última geração, spas de classe mundial, espaços de refeições remotos e oásis na lagoa foram todos criados com este compromisso em mente”, salienta John Pagano, CEO da Red Sea Global.

Os preços das estadias começam a partir dos 8000€ por noite e as reservas estão disponíveis online

Leia também este artigo da NiT sobre o Shebara, outro dos resorts ultra luxuosos do Red Sea Project, que parece saído de um filme de ficção científica.

Como chegar lá 

O acesso ao resort é feito através de um voo de hidroavião (30 minutos) ou de barco (30-40 minutos) a partir do Aeroporto Internacional do Mar Vermelho (RSI).  

A partir de Lisboa, há voos de ida e volta, com escala no Dubai, desde 1256€. Se viajar do Porto ou Faro, as viagens de ida e volta, com duas paragens, começam ambas nos 1300€.

Carregue na galeria para ver algumas imagens do novo resort no Mar Vermelho.

 

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