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Maior buraco na camada de ozono no Pólo Norte já se fechou

Tinha-se formado um vórtex polar (ciclone de grandes dimensões) devido às baixas temperaturas registadas na zona.

O maior buraco na camada de ozono no hemisfério norte, que se tinha formado no final de março no Pólo Norte, já se fechou por completo na passada quinta-feira, 23 de abril. A confirmação é do Copernicus, um programa do centro europeu para previsões meteorológicas de médio-alcance, financiado pela Comissão Europeia. 

Segundo o Copernicus, este buraco apareceu devido às baixas temperaturas que se têm registado no Pólo Norte – que não se devem ao impacto das medidas de isolamento social em todo o mundo devido à Covid-19. Estas temperaturas criaram uma espécie de vórtex polar, um ciclone bastante forte e de grandes dimensões, que acabou por conseguir furar a camada de ozono.

Tratava-se, portanto, de um buraco “pouco comum”, mas que, ao contrário do que é habitual, não teve qualquer mão humana. Porém, tal como se esperava, acabou por desaparecer em poucos dias.

“O buraco de ozono que observamos no Ártico, este ano, tem uma extensão máxima de menos de 1 milhão de quilómetros quadrados. Isto é pequeno em comparação com o buraco antártico, que pode atingir um tamanho de cerca de 20 a 25 milhões de quilómetros quadrados, com uma duração normal de cerca de 3 a 4 meses”, explica Diego Loyola, uma das pessoas que conduziu a análise ao fenómeno.

A última vez que no Pólo Norte se verificou um buraco na camada de ozono de grandes dimensões foi na primavera de 2011.

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