Bali é um destino de sonho para milhares de pessoas em todo o mundo, presença certa na bucket list da maioria dos amantes de viagens. Em março, a ilha indonésia não escapou aos efeitos da pandemia do novo coronavírus: assim que foram registados os primeiros casos, precisamente por ser um destino tão popular e de passagem tão constante, viu-se forçada a fechar negócios, turismo, fronteiras.
As medidas atempadas parecem ter tido efeito e o arquipélago só registou, até agora, pouco mais de 340 casos de infeção por Covid-19, com apenas quatro mortes registadas.
Por isso, avança a “Lonely Planet“, assumindo que o contágio se mantém baixo, há já planos para reabrir fronteiras e turismo em outubro, ainda que com “rigorosos protocolos de saúde” para os visitantes internacionais.
As autoridades estão a delinear um novo programa, o CHS (Limpeza, Saúde e Segurança), que estabelece diretrizes apertadas para o aumento dos padrões de saúde, higiene e segurança em hotéis, restaurantes e atrações turísticas de Bali.
A reabertura será por zonas e as ilhas resort de luxo de Nusa Dua são apontadas como o primeiro destino para testar este programa. As autoridades revelam que farão todos os possíveis para garantir a segurança dos visitantes e restaurar a confiança dos turistas.
A ilha depende largamente do turismo, com cerca de 80% da população atualmente sem emprego devido à pandemia. Em toda a Indonésia o problema é aliás transversal, estando o governo a ser criticado por ter uma taxa de testes baixíssima, que poderá comprometer os dados e a percepção internacional da verdadeira situação.