Foi em 79 D.C que a erupção do vulcão Vesúvio atingiu a cidade. Estima-se que entre duas a 15 mil pessoas terão morrido. Nas décadas mais recentes, o espaço continua a ser sinónimo de fascínio e descobertas. Não é por isso acaso que a reabertura do museu se faça com muita coisa nova para descobrir.
O museu de Pompeia, conhecido como Antiquarium, há muito que existe mas a história recente não tem sido meiga com o espaço. Foi inaugurado em 1873, porém acabou por ficar destruído durante os bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial.
O espaço voltou a funcionar após a guerra e foi, novamente, devastado em 1980, agora por um sismo. Manteve-se fechado até 2016, altura em que passou a reabrir para algumas exposições pontuais. Na segunda-feira, 25 de janeiro, reabriu finalmente. Agora em definitivo.
A exposição permanente conta a história antiga da cidade do tempo do Império Romano e o desastre natural que surpreendeu os seus habitantes, deixando muitos conservados para a posteridade no momento em que morreram.
Recentemente descobriram-se mais corpos perfeitamente conservados em cinzas e um incrível snack-bar que nos deu um vislumbre do dia a dia de então. Mas a exposição do museu tem muito mais para descobrir. Ali se contam os primórdios, quatro séculos a.C., até à destruição trazida pelo Vesúvio.
Entre as coisas que os visitantes podem ver estão artefactos da coleção original e outros mais recentes, frescos conservados de então, muitas das descobertas feitas nas últimas décadas nas escavações arqueológicas e alguns dos restos mortais de pessoas e animais que ficaram da erupção do vulcão.
O museu insere-se no parque arqueológico da cidade. Os bilhetes custam 16€ e incluem a visita a diferentes espaços e exposições da cidade. Podem ser reservados online.