A ilha grega de Santorini tem sido abalada por uma intensa atividade sísmica desde sexta-feira, 31 de janeiro. Nos últimos dias já foram registados mais de 300 sismos na região, o que levou à evacuação de mais de 10 mil pessoas, entre residentes e turistas, adianta a “Renascença”.
As autoridades locais alertaram a população para evitar aglomerações em espaços fechados, verificar as rotas de evacuação, manter-se afastados distância de falésias e esvaziar as piscinas para reduzir os potenciais danos estruturais nos edifícios em caso de um grande tremor de terra.
O presidente da Câmara de Santorini, Nikos Zorzos, descreveu a situação como um “enxame sísmico”, que pode prolongar-se por várias semanas. “Este fenómeno manifesta-se através de abalos sucessivos de menor intensidade ou um sismo mais forte seguido de abrandamento gradual”, descreve o autarca.
Os sismos, com magnitudes entre 3 e 4,9 na escala de Richter, têm ocorrido entre Santorini e a ilha vizinha de Amorgos. Apesar da situação, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, apela à calma.
Os especialistas afirmam que esses sismos não estão relacionados com o vulcão de Santorini, embora admitem que o padrão de atividade sísmica pode suscitar preocupações. O vulcão de Santorini é conhecido por produzir grandes explosões a cada 20 mil anos, sendo que a última ocorreu há cerca de três mil anos.