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O novo resort das Maldivas é uma luxuosa maravilha arquitetónica (desde 2.600€ por noite)

Chama-se Patine Maldives e tem tudo o que possa imaginar. De câmaras de privação dos sentidos a playlists feitas por musicólogos.
Podemos ir já?

Sem pensar muito, imagine um sítio para onde se transportar imediatamente e fugir ao frio do inverno que parece ter finalmente chegado a Portugal. Se na sua cabeça, viajou num ápice para as paradisíacas Maldivas, há uma novidade que tem que conhecer.

Aberto desde 2021, o novo hotel das ilhas é, além de um refúgio aliciante, uma maravilha arquitetónica. Quem o diz é a Dezeen, a revista de design e arquitetura que escolheu o Patina Maldives para a lista dos seus dez mais belos hotéis do ano.

O hotel pertence à nova cadeia do Capella Hotel Group, que se instalou numa das ilhas artificialmente construídas a poucos quilómetros do atol de Male. E apesar da dimensão — inclui 90 villas e 20 estúdios —, consegue conservar o recato que se pretende num local que se faz apenas de areia e mar.

Outra boa nova: todos os alojamentos, que podem ter apenas um quarto ou até três, incluem uma piscina privada, uma banheira exterior, fachadas totalmente envidraçadas. Alguns dos quartos estão instaladas sobre as águas límpidas do oceano, outros ficam na areia, junto à rebentação. Todos dispõem também do serviço de mordomo.

O resort de 42 hectares ocupa a primeira ilha das Fari, um conjunto de quatro ilhas artificiais. Ao seu lado está também uma marina com vários restaurantes, que propõe acesso total aos hóspedes.

O projeto, assinado pelos brasileiros do Studio MK27, assenta em materiais crus e texturas pronunciadas, da madeira à pedra, sempre numa palete de tons neutros e reconfortantes, sempre em linhas modernas. Os edifícios respeitam a natureza e nunca ultrapassam a altura definida pelas copas das árvores. “O hotel acolhe os nossos conflitos naturais, o desejo pela paz e pela festa, pela natureza e pelo design, pela tecnologia e pelo rústico, pela indulgência e pela reflexão profunda”, explica à Dezeen um dos autores do projeto.

Acabamentos mate, tons terrosos, texturas naturais, tudo ajuda a criar um ambiente relaxante. Sempre com “atenção aos detalhes”. Por detalhes, queremos referir-nos às playlists especialmente pensadas por especialistas em musicologia, que tornam ainda mais envolventes as zonas comuns. A música é uma componente especial na personalização dos quartos e das villas, com colunas que têm pré-dispostas listas do Spotify com curadoria do hotel.

No que toca a comida, o foco não se perde. Há um restaurante vegano chamado Roots, um chamado Brasa para todos os que sentirem falta de carne grelhada e, no Fair Marina Village, uma ementa preparada pelo chef Nick Bril, detentor de duas estrelas Michelin no seu restaurante The Jane, em Antuérpia.

Há mais. No Flow, o spa do hotel, encontram-se piscinas rasas, ambientes soturnos e calmantes, zonas de relaxamento ao ar livre e dezenas de tratamentos especializados. Tudo numa onda sustentável que se prolonga por todo o hotel, que se gaba de não usar plásticos de uso único.

Tudo o que é possível fazer nas Maldivas, faz parte do menu de experiências do Patina, dos passeios para avistar golfinhos, a jantares privados em iates, piqueniques na areia, terapias aquáticas, câmaras terapêuticas de privação de sentidos, sala de cinema, ioga, mergulho, provas de vinho, até passeios por uma galeria própria com curadoria do hotel.

Agora, a parte mais complicada. Já para esta primavera, os preços do alojamento mais barato começam nos 2.600€ por noite e podem chegar aos 31 mil euros, caso prefira instalar-se na casa com três quartos.

Como chegar lá

O destino terá que ser o aeroporto internacional em Velana, acessível a partir de Lisboa e Porto por valores a rondar os mil euros. Chegado a Velana, não se preocupe: há transportes de barco diretamente para o resort. A viagem dura cerca de 45 minutos.

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