Quando as fronteiras fecharam, Paris congelou. A segunda cidade mais visitada em todo o mundo em 2019 — registou mais de 19 milhões de visitantes — ficou deserta. Mas agora que os parisienses voltaram às ruas, há uma espécie de sensação de alívio.
Desde o início de junho que os cafés e os restaurantes da cidade recomeçaram a acolher os locais, que encheram de bom grado as esplanadas. O outro lado da cidade ainda está por recuperar. No Sena, os barcos turísticos continuam atracados, revela a “Condé Nast Traveler”.
Para os locais, essa até nem é uma má notícia. Muitos revelam estar contentes pela ausência de filas nos cafés que, até aqui, acumulavam dezenas de turistas à porta. A cidade está de volta nas mãos dos parisienses.
“Para lá das pequenas pistas que surgem nos restaurantes, o staff de máscaras, o álcool-gel que é oferecido, menus virtuais e mais espaço entre mesas para respeitar o distanciamento, as cautelas foram atiradas ao vento e o verão está em rotação máxima”, revela a publicação.
Os relvados das praças voltaram a encher-se de corpos ao sol, as esplanadas enfrentam a hora de ponta a partir das 20 horas e as multidões regressaram aos percursos ao longo do Canal de Saint-Martin. E nem a presença do vírus impediu que a música voltasse a soar na famosa Fête de la Musique.