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Estudo alerta: pilotos de aviões não conseguem ver drones

Com o aumento de avistamentos de drones, uma experiência alerta para os perigos reais.

Há dois anos, um avião quase colidiu com um drone no aeroporto de Gatwick, em Londres, colocando em risco a vida de 130 pessoas. No início deste ano, outro aeroporto londrino, o de Heathrow, teve de ser encerrado devido à presença de drones no local.

Os drones estão por todo o lado: para filmagens de produções, para uso pessoal e, no caso de aeroportos até lá podem estar deliberadamente, como protesto de ambientalistas.

Mas agora, um estudo —na realidade uma experiência — veio demonstrar o seu perigo real, por um simples facto: os pilotos não os conseguem ver na aproximação à pista, o que aumenta o risco de colisão.

Segundo o “Daily Mail“, uma investigação recente demonstrou que ao controlar os aviões, os pilotos não conseguem ver os aparelhos voadores 70 por cento das vezes e quase nunca identificam as máquinas quando estão a pairar imóveis acima do solo.

As descobertas revelam um “perigo real e presente” à segurança, alertam especialistas em aviação dos EUA, à medida que os avistamentos de drones continuam a aumentar ano após ano.

O co-autor do estudo, Ryan Wallace, da Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, nos Estados Unidos, frisou que os “encontros perigosos entre aeronaves e drones estão-se a tornar um problema cada vez mais comum”.

Durante a experiência,  10 pilotos certificados não notaram um tipo comum de drone, controlado por quatro rotores, durante 28 em 40 aproximações.

O estudo publicado no Jornal Internacional de Aviação, Aeronáutica e Aeroespacial (IJAAA) destaca a escala da ameaça pela primeira vez. O documento frisa ainda que a aterragem do avião é um momento particularmente crítico, porque se o aparelho encontra um drone inesperadamente, o piloto “tem pouco tempo para reagir’.

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