Foi há pouco mais de um ano que os primeiros casos foram detetados em Wuhan, China. Desde então, o novo coronavírus tornou-se uma pandemia e a palavra Covid-19 passou a fazer parte das nossas vidas. 2020 foi um ano particularmente difícil para viagens. E há quem já esteja a pensar no que poderá ser o futuro do turismo e das viagens de negócios.
Entre as hipóteses que estão a ser estudados está um sistema que permitiria facilitar a vida aos viajantes, através de um sistema credenciado, com informações da pessoa sobre testes e vacinas contra a Covid-19.
Conta a “CNN” que várias empresas e grupos tecnológicos estão neste momento a desenvolver projetos para potenciais apps. A ideia seria, através de uma espécie de passaporte de vacinas eletrónico, permitir que as pessoas pudessem juntar à app as suas informações mais actualizadas sobre testes e vacinas.
Com um sistema devidamente credenciado, seria possível às pessoas terem a vida um pouco mais facilitada, para entrar em espetáculos, eventos desportivos e eventualmente países. A indústria da aviação, particularmente afetada pela pandemia, está interessada no sistema.
Cathay Pacific, JetBlue, Lufthansa, Swiss Airlines, United Airlines e Virgin Atlantic estão entre as companhias aéreas que já estabeleceram parcerias com a Common Trust Network, uma iniciativa que tem estado a ser desenvolvida pela ONG suíça The Commons Project e o Fórum Económico Mundial.
A ComonPass é uma app que tem estado já em desenvolvimento que permite aos utilizadores partilharem informações como testes feitos, ou documentos que provam que a pessoa já foi vacinada. Nestes tempos de pandemia, não seria um regresso ao antigamente mas um sistema adaptado à atualidade. Como explica Thomas Crampton, responsável de marketing da The Commons Project, “as pessoas podem ser testadas todas as vezes que passam a fronteira. Mas não podem ser vacinadas sempre que passam a fronteira”. Com a vacina já feita, este processo seria mais fácil, evitando novos testes ou eventuais períodos de isolamento.