A Ryanair entrou com um processo no Tribunal de Circuito Irlandês contra um passageiro que provocou distúrbios durante um voo, que acabou por ser desvio. A ação judicial iniciada na quarta-feira, 8 de janeiro, refere-se ao incidente ocorrido a 9 de abril de 2024, no voo FR7124, que partiu de Dublin com destino a Lanzarote. A companhia aérea está a exigir uma indemnização superior a 15 mil euros devido aos prejuízos gerados.
Embora não tenha especificado o comportamento do passageiro em questão, a Ryanair considera-o “imperdoável”. O desvio obrigou o avião a aterrar de forma não programada no Porto, levando os 160 passageiros a pernoitar na cidade portuguesa.
Os transtornos resultaram na perda de um dia de férias para os viajantes e originaram custos significativos relacionados com alojamento, despesas diversas e taxas de aterragem. O processo civil contra o passageiro, cujo nome não foi divulgado, visa recuperar esses custos.
“É inaceitável que passageiros — muitos dos quais viajavam com familiares ou amigos para umas merecidas férias de verão — sejam prejudicados devido ao comportamento inadequado de um único indivíduo”, sublinha um porta-voz da companhia aérea. Além da compensação pelos danos causados, a ação judicial pretende desencorajar comportamentos semelhantes no futuro, uma vez que a Ryanair mantém uma “política rigorosa de tolerância zero em relação à má conduta dos passageiros”.
“Esperamos que este processo sirva de dissuasão para outros, evitando comportamentos semelhantes e garantindo que todos possam viajar num ambiente confortável e respeitoso”, salienta a companhia aérea.