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São Paulo vai ter uma enorme praia artificial de ondas para os fãs de surf

Inexperientes ou profissionais vão poder treinar no complexo que tem data de abertura prevista para 2025.
Vai ficar perto do distrito financeiro.

O Rio de Janeiro tem as praias e São Paulo o ambiente mais cosmopolita. As diferenças entre as duas cidades sempre foi motivo de brincadeiras entre brasileiros, que diziam que “à grande metrópole apenas faltava a praia”. Bem, em 2025, isso será possível.

São Paulo é famosa pelas avenidas movimentadas repletas de lojas, restaurantes e uma vida noturna incomparável. Mas em breve a cidade brasileira vai tornar-se também um destino de praia e do surf, graças à construção de uma praia de ondas.

O projeto, que implicará investimento 165 milhões de euros, está inserido no novo Beyond The Club São Paulo, um complexo desportivo dedicado ao surf e ao skate, que resulta da parceria entre o BTG Pactual Asset Management, a KSM Realty e a Realty Properties. As obras, iniciadas em 2023, transformaram uma área de 70 mil metros quadrados no bairro de Santo Amaro, próximo da Ponte Transamérica, na Marginal Pinheiros. O local fica a aproximadamente 15 minutos de carro da Avenida Brigadeiro Faria Lima, o centro financeiro do país.

A principal atração do clube será a piscina que cria uma onda a cada quatro segundos. A água utilizada é doce e tratada de forma a tornar-se ideal para a prática de surf. O objetivo deste empreendimento é receber tanto atletas experientes como iniciantes que queiram aprender com o campeão mundial da modalidade, Gabriel Medina.

O complexo aquático vai estar equipado com uma escola e loja de surf, pista de skate, bares de praia, áreas para os miúdos e outras atividades desportivas. O uso será exclusivo para os três mil sócios — as inscrições já estã disponíveis e mais de metade dos lugares já foi vendido. As mensalidades vão custar cerca de 130€.

A piscina vai contar, segundo a revista “Exame”, com a tecnologia Wavegarden, que se destaca por recuperar e reaproveitar parte da energia gerada por cada onda. Com esta engenharia, consegue produzir vinte tipos de ondas até dois metros de altura.

O sistema de geração de ondas da empresa espanhola tem um consumo máximo de 1 kWh por onda, ou seja, 0,10 cêntimos por cada uma. “As lagoas do Wavegarden são especificamente projetadas para proporcionarem uma enorme quantidade e variedade de ondas com o menor consumo energia de energia e água possível”, destacam. Além disso, a abordagem sustentável inclui a redução do desperdício deste recurso hídrico.

Carregue na galeria para ver as primeiras fotografias do projeto.

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