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Três meses depois, o moinho do icónico Moulin Rouge voltou a ter pás

As asas do edifício e algumas letras do letreiro desabaram na madrugada de 25 de abril, mas a estrutura já está como nova.
Finalmente.

Quem passou pelo Moulin Rouge, o mítico cabaret parisiense do século XIX, nos últimos meses, deve ter reparado que havia uma peça em falta. O moinho perdeu as suas pás e parte do letreiro luminosos na madrugada de 25 de abril.

Agora, três meses depois da queda, as novas pás do moinho de vento foram finalmente inauguradas esta sexta-feira, 6 de julho. Centenas de turistas e moradores locais festejaram o momento, uma semana antes da chegada da tocha olímpica à capital francesa.

“O moinho sem as suas pás era um vazio para Paris, era simplesmente triste. A ideia era estar pronto para os Jogos Olímpícos. Fizemos tudo o que pudemos para recolocá-las”, disse o diretor-geral Jean-Vitor Clerico. A tocha olímpica deverá passar pelo local a 15 de julho.

As quatro pás vermelhas, feitas de uma mistura de alumínio e aço, foram enfeitadas com iluminações douradas e vermelhas, que criaram um cenário noturno especial. Para celebrar a ocasião, dançarinos vestidos com roupas tradicionais saíram à rua para um cabaret.

As pás do moinho de vento caíram na madrugada de 25 de abril e, até agora, as causas do incidente não são conhecidas. Também voaram as letras M, O e U do nome do espaço, localizadas na fachada.

Foi a primeira vez que ocorreu um acidente deste género desde que o espaço abriu portas, no dia 6 de outubro de 1889. O único acidente grave registado no Moulin Rouge remonta a 1915, quando deflagrou um incêndio provocado por obras e o cabaret teve de encerrar durante nove anos.

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