Pelo menos, dez pessoas ficaram feridas num voo da companhia aérea angolana TAAG Linhas Áreas Angola, que fazia a ligação entre Luanda, a capital do país, e Lisboa. Quando o Airbus A330-300 fretado pela companhia aérea angolana à Hi Fly Malta (registo 9H-HFA) foi atingido por uma forte turbulência, os passageiros entraram em pânico e o caos ficou instalado.
O incidente aconteceu na noite desta quinta-feira, 23 de março, durante o período de refeições. Quando cruzavam os céus da República Democrática do Congo, no momento em que deveriam estar a comer, os viajantes viveram verdadeiros momentos de pânico.
Oito deles necessitaram mesmo de assistência médica, e dois membros da tripulação ficaram feridos. Um dos lesados teve de ser assistido por um médico que seguia a bordo. O cenário foi tal que o piloto chegou a declarar situação de emergência. Ainda assim, os ferimentos foram ligeiros. Grande parte das vítimas apresentava apenas sintomas de ansiedade.
A TAAG assegurou, em comunicado, ter enviado ambulâncias e uma equipa médica para o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa — local onde a aeronave acabou por aterrar, pelas 20h37, ao fim de uma viagem de 7h18 marcada por “turbulência severa”.
A mesma nota deu ainda conta do adiamento para a manhã desta sexta-feira (24 de março) do voo DT 650 Luanda—Lisboa, que deveria partir no mesmo dia. As “condições da pista” do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na capital angolana, que teria o “piso escorregadio devido à chuva intensa” foram apontados como causa.
A companhia aérea angolana refere ainda que irá continuar a acompanhar estas situações, estando internamente a levantar relatórios de segurança e planos de contingência para os voos condicionados devido às circuntâncias meteorológicas sinalizadas.
As imagens captadas durante o momento de pânico, que durou poucos segundos, foram entretanto partilhadas nas redes sociais. Nas mesmas, é possível ver tabuleiros e comida no chão, além de bebidas projetadas para o teto da aeronave.