A Ryanair está envolvida numa nova polémica, após ter criado mais uma taxa. A cobrança considerada indevida por muitos passageiros começou no final de novembro. Agora, apenas os passageiros que pagam mais 20 libras (cerca de 23€) pela reserva de um assento têm direito a fazer o download do bilhete digital.
Nas redes sociais, têm chovido críticas à empresa supostamente low cost. “Ryanair, não consigo acreditar na vossa nova política que não permitir que os passageiros emitam um cartão de embarque (online ou impresso) a menos que comprem um banco, forçando-os a enfrentarem uma fila de check-in de 30 minutos ou mais, apenas para pouparem algumas libras. Escandaloso”, escreveu um cliente no X (antigo Twitter).
“Apesar de viajar sem bagagem, a Ryanair está a obrigar-me a levantar o meu cartão de embarque no aeroporto, mesmo que tenha acabado de fazer o meu check-in. Caso contrário, terei de pagar por mais”, queixa-se outro.
“Os passageiros podem optar entre escolher um lugar por uma pequena taxa, ou irem para um assento aleatório sem custo adicional”, explicou um porta-voz da empresa ao “Daily Mail”. Não comentou, contudo, a veracidade dos relatos feitos nas redes sociais.
A companhia aérea low costa é sobejamente conhecida pelas “taxas e taxinhas” que cobra aos passageiros. O transporte das bagagens pode acrescentar entre 23 a 70€ (ou mais) por mala ao preço-base do bilhete. Se um passageiro precisar de oxigénio por razões médicas, não pode levar a própria botija no avião. Terá de pagar 64€ para usar uma fornecida pela empresa. E estes são apenas dois exemplos de uma longa lista de extras.