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O refúgio zen onde pode mergulhar numa piscina com vista para a Serra da Estrela

As Casas do Pinheiro Grande ficam na vila Fornos de Algodres e começaram a receber hóspedes em dezembro.
Abriu em dezembro.

Existem casas que são muito mais do que quatro paredes: guardam memórias de infâncias felizes ou dos almoços de família. Alexandra Viçoso, por exemplo, lembra-se bem do local onde os filhos aprenderam a andar e a brincar.

“É um sítio que nos traz muitas recordações, muitos bons momentos. A minha filha foi feita naquela casa”, conta à NiT a madeirense Alexandra Viçoso, de 53 anos. O marido, Rui Viçoso (54 anos), nasceu e cresceu na moradia a que se refere, localizada em Fornos de Algodres.

Quando os pais de Rui morreram, o casal acabou por herdar a casa, que estava na família há cerca de 70 anos. Não se quis desfazer dela, nem das memórias que encerra. “Os portugueses têm alguma dificuldade em preparar a reforma e, para nós, fez sentido começarmos a pensar que daqui a 10 ou 12 anos queremos ter algo para nos ocuparmos e para mantermos a mente ativa”, revela.

É lá que querem passar os dias quando forem reformados — ambos trabalham na Segurança Social —, mas enquanto esse dia não chega, decidiram recuperar a propriedade e transformá-la num alojamento local. Contudo, esta não foi a primeira vez que o casal se aventurou no setor do turismo.

Em 2015, abriram a Casa do Guarda Rios numa zona isolada, praticamente sem habitantes e vizinhos, mas faltava algo: não tinham espaço para os miúdos brincarem nem para uma piscina. “Começou a fazer sentido aumentar o número de camas, mas com um tipo de alojamento diferente. Esta permite ter uma piscina e bicicletas, por isso, decidimos rentabilizá-la”, explica Alexandra.

A remodelação começou ainda antes da pandemia e mudaram praticamente tudo, da canalização à pintura. Só não mexeram nas paredes, mas pintaram as pedras em tons de branco para “ficarem mais claras e com um aspeto mais moderno”. É o próprio casal que controla remotamente os painéis solares e não querem utilizar nada que prejudique o meio ambiente. 

As obras demoraram mais do que o previsto, até porque transformaram a parte de baixo da casa, onde se guardavam os animais, numa cozinha e sala de estar. Em 2022, pintaram os móveis e compraram tantos outros vintage e em segunda mão. 

Antes do Natal, estavam prontos para abrir portas. As Casas do Pinheiro Grande começaram a receber hóspedes em dezembro e Alexandra recorda-se perfeitamente dos primeiros a estrear o alojamento: um casal de viajantes que partilhou tudo no Instagram “Nós no Mundo”

A propriedade tem duas casas independentes: a Casa de Madeira, com um quarto e sofá-cama, que pode acomodar quatro pessoas; e a Casa de Pedra, a habitação original onde moravam os avós, com três quartos e capacidade para cinco hóspedes.

Apesar de estarem lado a lado, pode-se andar à vontade e com total privacidade. Cada um dos apartamentos tem cozinha totalmente equipada, sala de estar e uma zona de churrasco completamente independente. 

A única área social é a piscina comum, que fica virada para a Serra da Estrela. “Quer de dia, quer de noite, é muito bonito ver as aldeias e a imensidão da Serra”, destaca. As Casas do Pinheiro Grande estão rodeadas de árvores e há um espaço enorme onde as famílias podem andar de bicicleta, disponibilizadas pelos proprietários.

As reservas podem ser feitas no Booking ou através do número de telemóvel 963 301 708. Os preços da Casa de Madeira, com um quarto; variam entre os 180€ e os 230€. Já a de dois quartos, ronda os 250€ com pequeno-almoço incluído.

De seguida, carregue na galeria para ficar a conhecer melhor as Casas do Pinheiro Grande.

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