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O paraíso perdido da Tailândia que pode ser palco da nova temporada de “The White Lotus”

O Four Seasons de Chiang Mai pode muito bem ser a nova estrela da televisão. Mas é já uma das maiores estrelas do país.
Maravilhoso.

Uma visita rápida ao Instagram do hotel revela paisagens que se desdobram em mil tons de verde. Um verdadeiro paraíso do outro lado do mundo, que promete todo o conforto num dos destinos turísticos mais procurados pelos viajantes: a Tailândia.

E o hotel de cinco estrelas em Chiang Mai pode muito bem ser a grande estrela de 2025, isto se for o escolhido pela série “The White Lotus” para ali instalar o cenário da terceira temporada. As probabilidades são elevadas, já que se sabe que a produção, depois do Havai e da Sicília, terá escolhido o país do sudeste asiático.

Outra pista poderá estar no facto de nas anteriores temporadas ter sido sempre escolhido um hotel da cadeia Four Seasons. Sendo que existem quatro na Tailândia, há uma probabilidade inicial de 25 por cento que os atores e atrizes se passeiem pelos quartos e piscinas verdejantes do alojamento de luxo em Chiang Mai.

O hotel conta já com quase 30 anos de história. Fundado em 1995, alistou-se na cadeia internacional em 2003, onde tira agora o máximo partido de uma propriedade com 13 hectares que incluem dois lagos, cascatas e até arrozais funcionais onde, ainda hoje, se mantém viva a produção. Pelo caminho, naturalmente, o hotel modernizou-se e acompanhou as tendências modernas de luxo e de decoração.

O resort está localizado no vale de Mae Rim, a cerca de 30 minutos de carro do centro de Chiang Mai, e é composto por 66 pavilhões, dispostos em torno de um lago central. Os quartos, no piso superior e no rés-do-chão, são idênticos, com uma palete de tons de bege e castanho a colorirem enormes camas e casas de banho espaçosas, equipadas com banheiras e chuveiros com efeito de chuva.

Todos os alojamentos têm salas exteriores. Para aproveitar ao máximo o exterior, existem 12 villas com piscina privada, que oferecem mais privacidade, embora percam as vistas abertas dos pavilhões.

O enorme jardim, os lagos tranquilos e os arrozais rodeados pelos pavilhões são a característica marcante do hotel que procura unir modernidade e tradição. Um esforço que se reflete sobretudo na mobília e decoração em madeira tradicional, com várias referências à vida rural e à história local.

A agricultura é, aliás, um dos pilares da filosofia do hotel, ao lado do bem-estar. Além de duas enormes piscinas do hotel, há um ginásio bem equipado e o spa Wara Cheewa, com sete salas de tratamentos preparadas para casais. Os pacotes de bem-estar de vários dias incluem uma consulta com um naturopata, bem como um programa de tratamentos de spa, atividades de ioga, meditação e uma dieta baseada em plantas.

Existe ainda o Chaan Baan, uma recriação de um terraço agrícola, que oferece experiências imersivas ao estilo de vida rural tradicional. Há uma aula introdutória de olaria, onde os visitantes podem plantar arroz, e o banho dos quatro búfalos de água residentes é uma das atividades favoritas dos miúdos.

No momento de jantar, não faltam opções. Um pequeno armazém rústico sobre um lago serve de palco a jantares intimistas e privados. Mais informal é o North, o restaurante grill que aposta na cozinha sobre o fogo, com ingredientes locais aplicados em receitas internacionais. Existem ainda dois outros espaços de referência: o Rim Tai Kitchen, desenhado pelo arquiteto Bill Bensley, onde têm lugar as requintadas aulas de culinária com, claro, a natural degustação; e o mais conhecido Khao, recomendado pelo guia Michelin (mas sem estrela) e que aposta na rica cozinha tradicional tailandesa a todas as refeições, da manhã à noite.

A estadia? Tem um custo mínimo por noite de 800€.

Como chegar lá

Os voos de Porto e Lisboa rumo ao aeroporto principal de Chiang Mai obrigam a pelo menos duas escalas e os valores para uma viagem em outubro aproxima-se dos mil euros. Chegado à Tailândia, aguarda uma viagem de táxi de cerca de 40 minutos até ao resort.

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