As maiores recordações que Joana Barroco tem da sua infância são as tardes inteiras passadas na casa dos avós em Outeiro Seco, em Chaves. Nos dias em que tinha aulas apenas de manhã, ansiava pelo momento em que ia ajudar os avós nas “tarefas típicas da agricultura”, desde secar o feijão a debulhar o milho.
Vários anos se passaram desde então, mas sempre guardou carinho pela propriedade onde passou tantos dias felizes na infância — e que viu ficar degradada com a passagem do tempo. “Já estava desabitada desde 1995. O telhado estava a ir abaixo e eu o meu pai decidimos fazer alguma coisa para recuperá-lo e que fosse agradável para os dois”, conta à NiT Joana, de 39 anos, que trabalhou como enfermeiro durante quase duas décadas.