Que os estrangeiros adoram Lisboa, não é novidade. Nas ruas do Bairro Alto, por exemplo, é frequente ouvir idiomas oriundos de diferentes continentes. A vida noturna é sempre um dos destaques das experiências de quem visita a cidade. Os jornalistas do “Telegraph” também estiveram na capital e não poupam nos elogios. Destacam, em particular, a vida noturna e apontam os nove bares que consideram incontornáveis.
“Lisboa tem uma noite vibrante, que desemboca na calçada do Chiado, no reflexo do nascer do sol no rio Tejo e nas serenatas às estrelas nos magníficos rooftops”, lê-se no artigo publicado a 2 de fevereiro.
Um dos spots destacados é o Entretanto. O bar fica no sétimo piso do Hotel do Chiado e tem vista para a parte velha da cidade e para o rio Tejo. O espaço foi inaugurado em 2017 e desde então que se definiu como um marco.
Outro spot que é sempre muito elogiado internacionalmente é o rooftop do Hotel Memmo, em Alfama. Trata-se de um wine bar com uma seleção especial que conta com alguns dos melhores vinhos portugueses. Tem ainda a particularidade de ter uma piscina infinita única, em tons de vermelho.
“Elegante e chique, o By The Wine tem uma vibe muito viva, complementada por cocktails excelentes”, descreve a publicação. No wine bar do Chiado encontra cerca de oitenta referências de vinhos e vários petiscos, desde o pão caseiro algarvio e as tábuas de presunto ibérico de bellota, ao ceviche de salmão, prego do lombo, carpaccio de novilho ou bochecha de vitela.
A lista do “Telegraph” não poderia deixar de incluir aquele que é um dos rooftops mais trendy de Lisboa há mais de uma década. Situado no nono andar do hotel Tivoli, na Avenida da Liberdade, o Sky Bar by SEEN oferece vistas incríveis da cidade.
Nas noites frias de inverno, o Praia no Parque, na zona do Marquês de Pombal, é o spot ideal. A decoração é moderna e tem pequenas zonas privadas com bancos forrados a veludo vermelho. Um dos elementos principais é uma lareira suspensa da Gyrofocus, que dá um caráter cozy e moderno ao ambiente.
A menção do Red Frog é justíssima, mas não é surpreendente. Afinal, em 2023 foi considerado um dos melhores do mundo num ranking do The World’s 50 Best Bars. O ambiente ao estilo speakeasy do spot na Praça da Alegria é uma das características elogiadas no “Telegraph”.
Já o Pavilhão Chinês marcou muitas gerações que cresceram em Lisboa. Abriu portas, ao Príncipe Real, em 1901, como “mercearia fina”. Acabou por encerrar, mas, em 1986, reabriu com um bar, mantendo o título.
O espaço foi restaurado e manteve a decoração original. As cinco salas do espaço estão repletas de curiosidades e objetos dignos de antiquários — que foram adquiridos pelo proprietários ao longo dos anos. Para beber há cocktails e vários chás.
Se prefere a Art Déco às peças orientais, pode sempre passar pelo Foxtrot, um dos ícones da vida noturna de Lisboa. A garrafeira tem muita oferta — vê-se pela quantidade de garrafas que estão dispostas atrás do balcão. Há whiskies, licores, aguardentes, vodkas e até gins para escolher neste empreendimento entre a zona do Príncipe Real e São Bento.
A terminar a lista (não, isto não é um ranking) está o Lux Frágil, a famosa discoteca mesmo ao lado do rio Tejo. Aos longos dos mais de 25 anos, a casa recebeu alguns espetáculos icónicos, desde artistas internacionais a portugueses que ali começaram a trilhar o seu caminho.