Pedro Adão e Silva é um fã confesso de todo o tipo de música. Ouve Indie, R&B, jazz, funk, sem deixar de lado o hip-hop e o pop. Tem ainda um fascínio particular por criar playlists a cada estação. O talento do ex-ministro da Cultura vai ser posto à prova na próxima sexta-feira, 16 de maio, no bar Incógnito, em Lisboa, ao lado de Francisco Mendes da Silva, comentador político da SIC.
“Os Silvas”, como se auto apelidam, vão ser os anfitriões da festa de pré-eleições no Incógnito, a discoteca, inaugurada em 1988 e que sempre foi o local de quem gosta de dançar ao som de indie rock, synth pop, new wave, pós-punk.
Com o mote “The Campaign is Dead” (a campanha está morta, em tradução livre), Francisco Mendes da Silva deixou o convite nas suas redes sociais para que se juntem à dupla. “Para acabar de vez com a campanha e para fazermos todos as pazes, mesmo antes da reflexão. Apareçam”.
A festa vai começar pelas 23 horas e está prevista durar até às 4 da madrugada, acompanhando o horário normal do Incógnito.
A paixão por música de Pedro Adão e Silva foi um dos temas mais populares durante o tempo que esteve com a pasta da cultura. O antigo ministro gosta de criar playlist com uma ordem específica. Na altura falou com a NiT e revelou que quando cria listas com os seus temas favoritos procura “criar uma sequência em crescendo, terminando de forma contrastante”. O ritmo da sequência é tão ou mais importante que as canções que a compõem, explicou.
Um princípio organizador que poderá ter algo a ver com os três álbuns que revelou — sem qualquer tipo de hesitação —, serem os seus favoritos (na altura). O “trio maravilha” de Pedro Adão e Silva, em 2023, era composto por “Love Supreme”, de John Coltrane, “Kind of Blue”, de Miles Davis, e “Abbey Road”, dos Beatles.
“Curiosamente, são todos álbuns que conheci antes dos meus 18 anos”, acrescentou.
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