Cinema

As 5 acrobacias mais loucas de Tom Cruise em “Missão Impossível”

O novo filme da saga já chegou aos cinemas. Tornou-se viral graças a uma cena em que se agarra às asas de um avião em pleno voo.

Nenhuma acrobacia parece ser perigosa demais para Tom Cruise. Em “Missão: Impossível — Operação Fantasma”, o ator escalou os 828 metros do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo e, em “Ajuste de Contas: Parte 1”, saltou de mota de um penhasco. A estas junta-se a que poderá ver em “O Ajuste de Contas Final”, que estreou a 22 de maio nos cinemas em Portugal.

“Demorei décadas a perceber como fazer isto”, disse o ator de 62 anos no talk show de Jimmy Fallon. A acrobacia em questão? Agarrar-se à asa de um avião que voava a mais de 240 quilómetros por hora.

Algumas imagens deste momento já tinham sido vistas no trailer do filme, mas a cena completa foi mantida em segredo até a obra ter chegado aos cinemas. “Fomos dando alguns vislumbres ao longo do tempo para o público ficar entusiasmado, mas claro que nunca iríamos mostrar tudo”, disse ao “Fandango”.

A ideia para esta cena surgiu quando era miúdo — lembra-se que tinha menos de oito anos — e viu imagens a preto e branco de acrobacias aéreas protagonizadas por pessoas que caminhavam em pé sobre asas de aviões. Pensou imediatamente que aquilo era algo que queria replicar e, volvidas décadas, conseguiu concretizar o sonho.

Mas sendo o ator um aventureiro nato, sabia que a velocidade da aeronave seria muito superior à dos modelos antigos. “As velocidades a que voámos variavam entre os 155 e os 240 quilómetros por hora”, recorda.

O processo não foi fácil e começou com a escolha do avião correto — tinha de ser um que Tom Cruise soubesse pilotar. Depois, teve de perceber, com a ajuda do realizador Christopher McQuarrie, como conseguiria atingir a gravidade zero.

“Não sei se já puseste a mão de fora do carro a 240 quilómetros por hora. Bem, imagina a 100 quilómetros por hora e multiplica. A força do vento era mesmo muito intensa”, disse a Jimmy Fallon.

A pressão que sentia no rosto tornava a respiração extremamente difícil e teve de descobrir como lidar com o vento enquanto conseguia manter a respiração. Virar a cabeça para baixo e, depois, para o lado provou ser a solução.

A comunicação com o realizador foi outra dificuldade que surgiu devido ao vento. Para conseguir falar com McQuarrie, teve de pensar em sinais manuais. “Passámos muito tempo a resolver todas estas questões”, brinca.

Por outro lado, foram estes obstáculos que tornaram a participação em “O Ajuste de Contas Final” ainda mais prazerosa. “Eu piloto todos estes aviões e, mesmo em privado, tenho vindo a criar e a desenvolver acrobacias aéreas, a estudar câmaras e a desenvolver técnicas e tecnologia para conseguir contar uma história com sequências aéreas. Peguei em toda essa experiência e apliquei-a neste filme.”

Embora esta seja, para o ator, a acrobacia “mais arriscada” até agora, ao longo da saga “Missão Impossível”, que estreou em 1996, já teve momentos realmente inacreditáveis — e a NiT reuniu os melhores.